CONHECIMENTO
É O CAIXA ELETRÔNICO DA MENTE
Ato 1 - Ao desejar abrir uma conta em
qualquer banco, o candidato a cliente é obrigado a apresentar documentos
pertinentes, como também justificar a idoneidade, provando não ter qualquer
restrição ao seu nome. Após uma consulta minuciosa nos organismos que controlam
o crédito, o banco poderá conceder ou não a abertura da conta e o primeiro
depósito.
Comparando a
situação acima com a contratação de novos vendedores, é possível imaginar o
quanto se arriscam alguns empresários do setor óptico quando não procedem a
devida investigação para os novos candidatos. Muitos até aceitam candidatos com
algumas restrições, acreditando que estes resolverão os problemas ao longo da
jornada na sua ótica. Reside aí o perigo para um relacionamento profissional
que se pretenda duradouro. Obviamente se os primeiros sinais não recomendam uma
contratação, pode-se esperar um desfecho melancólico, senão dramático para
estes casos.
Ato 2 -Estando tudo bem com o cadastro do
cliente, o banco autorizará a movimentação da conta e lhe entregará um cartão
para movimentação da mesma. Para tanto, será necessário que o novo cliente
deposite nesta conta os valores que precisa para oferecer ao banco a
reciprocidade da confiança, bem como nutrir-se de recursos para as necessidades
e compromissos naturais da sobrevivência. Caso não efetue os devidos depósitos,
terá a decepção de ver seu pedido reprovado ao inserir o cartão no “caixa
eletrônico” e ver esta frase: “SALDO INSUFICIENTE”.
Analogamente
ao ato acima quando é contratado, o vendedor precisa dispor de recursos
intelectuais, culturais e sociais para desenvolver uma boa relação com clientes
e patrões. Neste momento o vendedor pode até recebe do empresário a “carta
branca” para agir, e em alguns casos o ensino “básico” para operar na sua
função. Evidente que, se este vendedor depositou recursos educacionais na sua
mente, terá como tirar daí algumas frações para atender suas demandas no dia a
dia do balcão. Contrariamente a isto, se não depositou recursos mentais, irá
amargar a perda de clientes por falta de “argumentação sólida”
Ato 3 - Sem saldo não existe movimentação
da conta, não ocorre a reciprocidade que gera a pontuação “score”, e muito
menos o respeito ou admiração do gerente. Nos bancos você precisa dar para
receber. Você até pode pensar: - Como vou conseguir fazer negócio se o banco
não me concede o crédito?” Pois é assim que a “bola pula” e a “banda toca”. Se
não botou dinheiro não tem dinheiro para sacar.
Vejamos o
caso do vendedor que não buscou aprender, ou não teve as condições para pagar
um curso de vendas, certamente nesta mente não haverá créditos intelectuais e
culturais necessários para conduzir vendas. No momento de argumentar ou
enfrentar clientes esclarecidos o saldo intelectual é insuficiente, gerando a
frustração e o prejuízo iminente.
CONCLUSÃO:
Sem aprender não há como movimentar e estimular a mente para aprender mais com
a movimentação. Sem conhecimento no caixa eletrônico da mente não dá para
movimentar a conta do saber e ganhar dinheiro com vendas para abrir uma conta
no banco. Ou seja, sem conhecimento não há conta em banco, não existe
perspectivas de crescimento e muito menos sucesso para assegurar qualidade de
vida. Sendo assim, o “ciclo vicioso” se estabelece causando frustrações e fuga
dos recursos básicos.
Luiz Amorim –
Escritor e Palestrante
Autor do
livro – O SEGREDO PARA VENDER + ÓCULOS
luiz.amorimescritor@gmail.com