No início
deste mês fui convidado por Darilson Albuquerque, diretor geral do
IOPE - Instituto de Optometria de Pernambuco, e também da FASUP -
Faculdade de Saúde de Paulista-PE para ministrar um ciclo de
palestras em comemoração aos dez anos de criação deste complexo
educacional.
Já
ouvira falar do empreendedorismo do agora amigo Darilson, porém
somente a partir deste momento, conheço a luta e a trajetória
vitoriosa deste competente optometrista. Além de um excelente
anfitrião, ele também se destaca como um mestre e gestor muito
comprometido.
Muitos
dos seus alunos se destacam nas matérias da grade curricular,
entretanto, nas palestras proferidas, por depoimentos dos docentes
ficou claro para mim, que muitos destes que são ou se tornarão
empresários do setor óptico, precisam de maiores orientações
sobre o quesito atendimento em ótica.
Fiquei
impressionado com o número de pessoas que me procurou para pedir
orientações sobre marketing, atendimento e empreendedorismo no
segmento. Senti um vivo interesse deles em inaugurar seu próprio
negócio após minhas palestras, afinal, o cenário que lhes
apresentei é inteiramente favorável aos negócios ópticos no
Brasil.
Mostrei a
eles, a ótica sob a visão do novo consumidor de óculos, bem como
os números apurados pela Abióptica, em estudo recentemente
realizado. Com um faturamento apurado de quase 20bilhões em 2012 e
uma projeção de 100% de crescimento até 2017, o setor é um dos
mais promissores da economia brasileira.
“O
Brasil sem óculos” precisa de mais empreendedores com formação
técnica e a consciência do dever ético no atendimento aos quase
“cegos” cidadãos brasileiros dos rincões mais distantes. As
famosas “catarinas” assolam o interior do Brasil levando um
alento aos portadores de ametropias, contudo esta atividade se
configura um mal necessário, já que ela agride, e ao mesmo tempo
afaga as desigualdades no acesso à saúde pública.
Bom mesmo
seria que as escolas licenciadas pelo MEC formassem técnicos, mas
também ensinasse as noções de gestão e empreendedorismo. Sabemos
que muitos deles, por imposição das circunstâncias ou por
oportunidade do mercado, deixarão os balcões das óticas como
técnicos, para se tornarem donos do próprio nariz.
Como
disse Abraham Lincoln: - “Há de se respeitar o homem que luta para
fugir da ignorância e da escravidão”. A liberdade é o bem mais
precioso que um homem pode almejar, pois somente livre, auxiliará na
construção de um país mais igual e democrático.
Fiquei
muito feliz em proporcionar àqueles alunos uma visão ampla do setor
óptico brasileiro, e ver que eles desejam muito mais que aprender o
ofício de técnico em óptica ou da optometria. Eles almejam saber
muito mais, afinal, estas podem ser suas formações, mas certamente,
conhecer outros mundos abre portas para a liberdade de ação.
Agora
tenho a convicção que minha missão de ensinar técnicas de
atendimento e gestão em ótica está apenas começando e jamais
findará, dada a grande carência de ensino específico sobre a
matéria no Brasil.
Ensinar
aos que precisam saber mais sobre atendimento em ótica é imperioso
e urgente, pois o cliente/paciente do mundo contemporâneo exige
muito mais que simples óculos.
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–ABIÓPTICA 2013: Confirmada a participação para
lançamento da 2ª edição atualizada e revisada do Best seller: O
SEGREDO PARA VENDER + ÓCULOS .Visite stand no mezanino e adquira seu
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