Autor: Prof. Luiz Amorim
JESUS foi até então,
o maior instrutor de todos os tempos, criando de forma natural
o único, melhor e mais difundido método de ensino (O CONHECIMENTO
ATRAVÉS DA PALAVRA VIVENCIADA). Não desejo tornar este artigo uma
exaltação da palavra bíblica, nem afrontar àqueles que não
acreditam na palavra, contudo, se assim concluírem, peço-lhes
humildemente o perdão.
Tentarei apelar para o
exemplo de JESUS CRISTO, numa tentativa de tornar a relação de
trabalho mais saudável e prazerosa para patrões e empregados. Creio
que, somente através de uma convivência harmoniosa encontraremos
paz e justiça entre os homens.
Ao contratar um
empregado, muitos empresários esquecem que a figura humana é
repleta de imperfeições, assim como eles próprios. Por desejar que
o novo empregado cumpra com sua função, é natural e compreensível
que o empresário ao necessitar dos préstimos do empregado lhe
ensine o ofício. Exigir que o empregado cumpra o papel desejado sem
a devida instrução é esperar “milagres”, e estes, somente a
JESUS CRISTO foi permitido.
Ao selecionar seus
discípulos, JESUS CRISTO encontrou pessoas humildes, sem
conhecimento de causa, porém cheios de esperança. Convocou-os sem
maior cerimônia, e estes, deixando seus afazeres o seguiram
imediatamente. À partir daquele momento JESUS iniciou os
ensinamentos aos discípulos, tornando-os capazes de cumprir cada
missão ensinada, e assim, levar a esperança de paz e cura através
do evangelho. JESUS ensinava através das parábolas, e isto
incentivava aos discípulos raciocinarem para tirar conclusões às
vezes óbvias, porém carregadas de puro sentimento cristão.
Muitos erros foram
cometidos por alguns dos seus discípulos. Alguns destes erros,
apesar da gravidade, foram perdoados por JESUS. Judas o traiu, Pedro
negou seu nome por três vezes, e, todos aqueles que foram à razão
da sua vinda (os Judeus), se apressaram em eliminá-lo para
que não prejudicasse os seus interesses mundanos. Ora! JESUS foi
capaz de perdoar, ainda em crucificação quando falou: -“Ó pai
perdoa-os, pois eles não sabem o que fazem”. Fica claro para mim
que estas palavras de JESUS tinham o sentido de demonstrar que, o seu
povo ainda não estava pronto, e por esta razão cometera tamanha
traição.
JESUS, numa
demonstração de humildade e compreensão divina, assumiu para si a
responsabilidade de não ter tido o tempo ou a condição necessária
para ensinar a bem aventurança, portanto, não condenaria os
inocentes. JESUS sabia que muito ainda seria necessário para que
grandes lições fossem aprendidas, antes que o julgamento pudesse
ocorrer.
O evangelho nos mostra
que JESUS deixou seu legado através dos discípulos, e estes,
através dos seus escritos para que as lições sejam ensinadas e
aprendidas, antes que a imperfeição humana se jacte ao direito de
julgar.
Os empresários
deveriam seguir este exemplo e fazer suas seleções com a
sensibilidade necessária para escolher os inexperientes, porém
despertar-lhes a humildade e perseverança. Deve lhes ensinar as
melhores lições, permitindo assim que eles cumpram seu papel de
colaboradores eficientes.
Não deve o empresário
esperar que o autoconhecimento ou a própria iniciativa do empregado
lhe conduza ao aprendizado necessário. Agindo desta forma o
empresário será conivente com a ignorância e o único responsável
por prejuízos causados. Em Romanos 12.7 está escrito em
referência ao ensino: “Se o dom é ministério, seja em ministrar;
se é ensinar, haja dedicação ao ensino”. Esta citação nos
ensina que, ao menos o necessário devemos ensinar aos que necessitam
do aprendizado para que estes possam realizar seu ofício com
eficiência. Pelo menos isto se espera de patrões para com seus
empregados.
Possuir uma autoestima
elevada é importante, pois muitos têm uma péssima impressão de si
mesmo. Esta é a razão de iluminar as mentes com ensino de qualidade
sobre o ofício a desempenhar. Somente através do ensino correto é
que alcançaremos a plenitude de nossas realizações.
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