domingo, 4 de janeiro de 2015

CONHECIMENTO É O CAIXA ELETRÔNICO DA MENTE

CONHECIMENTO É O CAIXA ELETRÔNICO DA MENTE
Ato 1 - Ao desejar abrir uma conta em qualquer banco, o candidato a cliente é obrigado a apresentar documentos pertinentes, como também justificar a idoneidade, provando não ter qualquer restrição ao seu nome. Após uma consulta minuciosa nos organismos que controlam o crédito, o banco poderá conceder ou não a abertura da conta e o primeiro depósito.
Comparando a situação acima com a contratação de novos vendedores, é possível imaginar o quanto se arriscam alguns empresários do setor óptico quando não procedem a devida investigação para os novos candidatos. Muitos até aceitam candidatos com algumas restrições, acreditando que estes resolverão os problemas ao longo da jornada na sua ótica. Reside aí o perigo para um relacionamento profissional que se pretenda duradouro. Obviamente se os primeiros sinais não recomendam uma contratação, pode-se esperar um desfecho melancólico, senão dramático para estes casos.
Ato 2 -Estando tudo bem com o cadastro do cliente, o banco autorizará a movimentação da conta e lhe entregará um cartão para movimentação da mesma. Para tanto, será necessário que o novo cliente deposite nesta conta os valores que precisa para oferecer ao banco a reciprocidade da confiança, bem como nutrir-se de recursos para as necessidades e compromissos naturais da sobrevivência. Caso não efetue os devidos depósitos, terá a decepção de ver seu pedido reprovado ao inserir o cartão no “caixa eletrônico” e ver esta frase: “SALDO INSUFICIENTE”.
Analogamente ao ato acima quando é contratado, o vendedor precisa dispor de recursos intelectuais, culturais e sociais para desenvolver uma boa relação com clientes e patrões. Neste momento o vendedor pode até recebe do empresário a “carta branca” para agir, e em alguns casos o ensino “básico” para operar na sua função. Evidente que, se este vendedor depositou recursos educacionais na sua mente, terá como tirar daí algumas frações para atender suas demandas no dia a dia do balcão. Contrariamente a isto, se não depositou recursos mentais, irá amargar a perda de clientes por falta de “argumentação sólida”
Ato 3 - Sem saldo não existe movimentação da conta, não ocorre a reciprocidade que gera a pontuação “score”, e muito menos o respeito ou admiração do gerente. Nos bancos você precisa dar para receber. Você até pode pensar: - Como vou conseguir fazer negócio se o banco não me concede o crédito?” Pois é assim que a “bola pula” e a “banda toca”. Se não botou dinheiro não tem dinheiro para sacar.
Vejamos o caso do vendedor que não buscou aprender, ou não teve as condições para pagar um curso de vendas, certamente nesta mente não haverá créditos intelectuais e culturais necessários para conduzir vendas. No momento de argumentar ou enfrentar clientes esclarecidos o saldo intelectual é insuficiente, gerando a frustração e o prejuízo iminente.
CONCLUSÃO: Sem aprender não há como movimentar e estimular a mente para aprender mais com a movimentação. Sem conhecimento no caixa eletrônico da mente não dá para movimentar a conta do saber e ganhar dinheiro com vendas para abrir uma conta no banco. Ou seja, sem conhecimento não há conta em banco, não existe perspectivas de crescimento e muito menos sucesso para assegurar qualidade de vida. Sendo assim, o “ciclo vicioso” se estabelece causando frustrações e fuga dos recursos básicos.

Luiz Amorim – Escritor e Palestrante
Autor do livro – O SEGREDO PARA VENDER + ÓCULOS
luiz.amorimescritor@gmail.com




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