terça-feira, 8 de setembro de 2015

A CHINA NÃO É A ÚNICA CULPADA

A CHINA NÃO É A ÚNICA CULPADA
É comum vermos pessoas do nosso ramo culparem os produtos chineses pela má qualidade, porém estas não assumem seu grau de culpabilidade ao adquirirem as armações (made in China) por preço baixo e, venderem em suas lojas por valores exorbitantes. Eles sabem que os produtos não prestam, pois ouviram muitas reclamações dos clientes.
Um pouco de história não faz mal para conhecermos um pouco, as razões desta festa de importados que inundou o mercado óptico brasileiro.
A China agrícola dos anos 1949 explorada pelo imperialismo japonês e a dependência do capital russo, resolve declarar sua independência com a revolução iniciada pelo seu timoneiro Mao Tse-Tung. Este líder criou uma série de reformas, dentre elas “o grande salto avante” de 1958 que preconizava a industrialização maciça da economia.
Com o afastamento da Rússia, ocorreu uma aproximação com os Estados Unidos, definindo assim a entrada da China na OMC (Organização Mundial do Comércio), o que ocorreu em 2001. Tendo criado as ZEE’s (Zonas Econômicas Especiais) pela revolução, deu-se o início das exportações em larga escala para o ocidente, dirigidas principalmente aos países emergentes como o Brasil.
Por explorar a mão de obra barata e copiar patentes bem sucedidas, logo o produto chinês alcançou lugar de destaque nas prateleiras do mercado mundial. O comprometimento do Brasil com exportações de (commodities) para àquele país, pauta importante da balança comercial brasileira, tornou nosso governo refém das exportações chinesas e cúmplice da comercialização interna dos seus produtos.
Até o ano de 2008 quando o PIB chinês alcançava índices fabulosos (10%), a qualidade da maioria dos produtos importados deste país era duvidosa, ou, comprovadamente de má qualidade. A entrada destes produtos no Brasil, ainda é tolerada pela ausência de fiscalização nos portos, corrupção dos agentes alfandegários, e, pela negligência dos institutos que regulamentam a qualidade dos mesmos.
Atualmente o governo chinês busca uma mudança de parâmetros que projete seus produtos no mundo como produtos de alta tecnologia e confiáveis. Esta iniciativa é fruto da mudança de paradigmas, afinal a China não deseja ser o patinho feio da OMC. Muitas empresas de grifes ocidentais conhecidas, estão instaladas na China, e, operam com padrões de qualidade referenciadas por suas matrizes no ocidente. Portanto, algo de novo está acontecendo no continente asiático, capitaneado pela China, que irá mudar o cenário caótico da indústria exportadora.
Façamos aqui um “mea culpa”, afinal sabemos quando um produto não recomenda seu uso, muito menos sua comercialização. Por que alguns lojistas compram estes produtos se sabem da procedência duvidosa e da má qualidade?
Estes lojistas alimentaram o monstro, e, agora culpam-no para expiar seus pecados. Eles emporcalharam o mercado dos lojistas sérios, e, tornou a sobrevivência difícil. A ganância e o lucro fácil seduziram estes comerciantes “inocentes” que agora amargam as devoluções impossíveis, gavetas cheias de tranqueiras, e ainda, o gosto amargo da Vigilância Sanitária.
Luiz Amorim – Consultor Comercial do setor óptico
Autor do livro: O segredo para vender + óculos

luiz.amorimescritor@gmail.com
A INEVITÁVEL ZONA DE CONFORTO QUE ALIMENTA O ÓCIO
Enquanto o desemprego aumenta, a busca por uma vaga no mercado de trabalho toma fôlego dentro desta crise que ameaça nossa segurança. Novos candidatos tentam se habilitar, enquanto os desempregados disputam a mesma vaga com disposição nunca vista em época de normalidade econômica.
Nas entrevistas os candidatos se esmeram e tentam demonstrar todo potencial adquirido para merecer a vaga, sendo por fim àquele melhor sucedido acolhido no novo emprego. Muitas destas vagas são disputadas de forma acirrada, levando os concorrentes a se olharem de forma hostil como se o outro fosse uma pedra no caminho.
Por fim, após uma maratona de perguntas e respostas (nem sempre convincentes), a vaga é preenchida, indo o novo empregado se misturar aos antigos vendedores. Enquanto os antigos tentam doutrinar o novo colega, este desavisadamente mostra uma disposição de leão para se fazer merecedor dos elogios de todos. Mal sabe este pobre coitado que logo será reconduzido ao lugar comum onde se pratica o ócio diário.
Existe um componente na natureza humana que nos conduz a inércia, sempre que não somos exigidos para correr, lutar ou fugir. Talvez o instinto primitivo explique este comportamento, contudo a atividade de venda não tolera a viciante “zona de conforto”.
No início o novo contratado deseja saber de tudo, mostra-se interessado e amistoso, e, é todo sorriso quando inicia o contato com clientes. Com tanta disposição se assemelha a alguém que tomou um “red bull” para ganhar asas. Após alguns dias este ânimo arrefece e o efeito do energético mental começa a se desfazer devolvendo-o ao espaço terreno onde vivem seus pares.
Passados mais alguns meses, lá está o novo empregado fazendo fileira com os antigos vendedores para entrar na inevitável zona de conforto que alimenta o ócio. Desta forma ele agora faz parte do time e não pode contrariar a maioria. Melhor ser igual do que mostrar-se diferente e ser ameaçado de demissão pelos próprios colegas.
Certamente existem muitos vendedores competentes e comprometidos, mesmo novos candidatos, porém este componente natural da natureza humana nos surpreende, fazendo-nos refém deste comportamento inconveniente.
Vários são os fatores que interferem nas atitudes e comportamentos das pessoas, e por esta razão os empresários devem ficar atentos para desvios de condutas. É preciso vigilância eterna ao quadro de vendedores, pois sem uma liderança presente e exigente não existe vendedor obediente.


Profº Luiz Amorim – Consultor Especializado
Autor do Livro: O segredo para vender + óculos
luiz.amorimescritor@gmail.com



domingo, 4 de janeiro de 2015

CONHECIMENTO É O CAIXA ELETRÔNICO DA MENTE

CONHECIMENTO É O CAIXA ELETRÔNICO DA MENTE
Ato 1 - Ao desejar abrir uma conta em qualquer banco, o candidato a cliente é obrigado a apresentar documentos pertinentes, como também justificar a idoneidade, provando não ter qualquer restrição ao seu nome. Após uma consulta minuciosa nos organismos que controlam o crédito, o banco poderá conceder ou não a abertura da conta e o primeiro depósito.
Comparando a situação acima com a contratação de novos vendedores, é possível imaginar o quanto se arriscam alguns empresários do setor óptico quando não procedem a devida investigação para os novos candidatos. Muitos até aceitam candidatos com algumas restrições, acreditando que estes resolverão os problemas ao longo da jornada na sua ótica. Reside aí o perigo para um relacionamento profissional que se pretenda duradouro. Obviamente se os primeiros sinais não recomendam uma contratação, pode-se esperar um desfecho melancólico, senão dramático para estes casos.
Ato 2 -Estando tudo bem com o cadastro do cliente, o banco autorizará a movimentação da conta e lhe entregará um cartão para movimentação da mesma. Para tanto, será necessário que o novo cliente deposite nesta conta os valores que precisa para oferecer ao banco a reciprocidade da confiança, bem como nutrir-se de recursos para as necessidades e compromissos naturais da sobrevivência. Caso não efetue os devidos depósitos, terá a decepção de ver seu pedido reprovado ao inserir o cartão no “caixa eletrônico” e ver esta frase: “SALDO INSUFICIENTE”.
Analogamente ao ato acima quando é contratado, o vendedor precisa dispor de recursos intelectuais, culturais e sociais para desenvolver uma boa relação com clientes e patrões. Neste momento o vendedor pode até recebe do empresário a “carta branca” para agir, e em alguns casos o ensino “básico” para operar na sua função. Evidente que, se este vendedor depositou recursos educacionais na sua mente, terá como tirar daí algumas frações para atender suas demandas no dia a dia do balcão. Contrariamente a isto, se não depositou recursos mentais, irá amargar a perda de clientes por falta de “argumentação sólida”
Ato 3 - Sem saldo não existe movimentação da conta, não ocorre a reciprocidade que gera a pontuação “score”, e muito menos o respeito ou admiração do gerente. Nos bancos você precisa dar para receber. Você até pode pensar: - Como vou conseguir fazer negócio se o banco não me concede o crédito?” Pois é assim que a “bola pula” e a “banda toca”. Se não botou dinheiro não tem dinheiro para sacar.
Vejamos o caso do vendedor que não buscou aprender, ou não teve as condições para pagar um curso de vendas, certamente nesta mente não haverá créditos intelectuais e culturais necessários para conduzir vendas. No momento de argumentar ou enfrentar clientes esclarecidos o saldo intelectual é insuficiente, gerando a frustração e o prejuízo iminente.
CONCLUSÃO: Sem aprender não há como movimentar e estimular a mente para aprender mais com a movimentação. Sem conhecimento no caixa eletrônico da mente não dá para movimentar a conta do saber e ganhar dinheiro com vendas para abrir uma conta no banco. Ou seja, sem conhecimento não há conta em banco, não existe perspectivas de crescimento e muito menos sucesso para assegurar qualidade de vida. Sendo assim, o “ciclo vicioso” se estabelece causando frustrações e fuga dos recursos básicos.

Luiz Amorim – Escritor e Palestrante
Autor do livro – O SEGREDO PARA VENDER + ÓCULOS
luiz.amorimescritor@gmail.com




VELHOS VÍCIOS OU NOVAS ATITUDES EM 2015?

VELHOS VÍCIOS OU NOVAS ATITUDES EM 2015?
Chegou o momento das grandes promessas: Em 2015 vou procurar um curso de técnico em óptica, vou procurar um emprego no setor óptico, vou melhorar minha vida, vou fazer um curso superior, vou ser uma pessoa mais competitiva e blá, blá blá!
Da mesma forma como chegou o momento das falsas promessas, pode chegar o momento da “FIRME DISPOSIÇÃO PARA VENCER”. Refletindo sobre sua atual condição de vida, comparada ao seu potencial para chegar mais longe, obviamente que a conclusão será: POSSO SIM!
Tome agora uma atitude e renegue o presente que será passado em breve. Faça suas preces para o Deus que você acredita, brigue com os demônios que atrofiam a tua vida, busque a libertação e fuja das provações. Você não foi feito para sofrer, muito menos para padecer com as humilhações que a vida lhe impõe. Não se humilhe perante os homens, mas cobre de você mesmo as melhoras para merecer tratamentos dignos e respeito por si mesmo.
Gostaria eu de poder entrar em cada mente e transferir o conhecimento para ver o progresso pessoal de cada um que necessita alçar voos mais elevados. Sem metáforas e fábulas desejo que você, meu leitor vendedor de óticas, seja agraciado com as bênçãos merecidas pelas orações elevadas aos céus.
Uma vitória consistente só se consegue após muita preparação e atitudes firmes para sair vitorioso, mesmo antes de iniciada a luta. Busque conhecimento, apele para seu mais íntimo desejo de ser feliz e lute com todas as suas forças.
2015 terá que ser um ano de mudanças ou não justificaremos a vida saudável que nos foi concedida. Empregar suas energias em tarefas vãs e sem proveito para a fé no sucesso pessoal é “atirar bala de ouro em alvo de papelão”. Levante e caminhe para seu merecido lugar.
TENHA UM ANO FELIZ E CHEIO DAS REALIZAÇÕES DESEJADAS.
Em homenagem póstuma ao inesquecível amigo Luiz Peres, conclui o curso MEA – MÉTODO EFICAZ DE ATENDIMENTO - LUIZ PEREZ, para ensinar vendedores de óticas a forma mais eficiente de atender e reter cliente. O curso será GRATUITO, e pode ser solicitado por qualquer lojista do Brasil.
Entre em contato com o portal Opticanet para maiores detalhes.
Luiz Amorim – Escritor e Palestrante
Autor do livro – O SEGREDO PARA VENDER + ÓCULOS
luiz.amorimescritor@gmail.com


sábado, 29 de novembro de 2014

ONDE ESTÃO OS NOVOS MESTRES DO SETOR ÓPTICO?

Como na música de Cazuza “meus heróis morreram de over dose”, no setor óptico também, estão morrendo as cabeças pensantes. LUIZ PEREZ , ex-diretor do Sindióptica de São Paulo foi um destes heróis. Ele colocou seus vastos conhecimentos ao serviço da causa em nosso sofrido segmento óptico. LUIZ PEREZ foi, sob minha óptica, um dos maiores contatologistas do Brasil. Seu conhecimento e sua didática fácil, nos fazia entender, em pouco tempo, a importância do ensinar o que poucos sabem e não aplicam nos balcões das óticas.
Os verdadeiros e mais competentes mestres do setor óptico, foram formados no passado onde havia o comprometimento com o saber e, o compromisso para orientar clientes no ato da consulta sobre receitas prescritas. A receita era levada à sério nestas oportunidades e, clientes tornavam-se fiéis ao técnico óptico que os atendia.
Hoje, vivemos uma escassez de competências, afinal os poucos grandes mestres existentes não conseguem mais ensinar seus métodos. Eles se aposentaram e não conseguiram deixar o legado aos seus sucessores. Estes mestres viveram a era do altruísmo onde o ensino era um desdobramento natural das rotinas nos balcões das óticas.
Diferentemente dos dias de hoje onde pouco se ensina e muito se cobra, vendedores seguem praticando seus métodos empíricos para se salvarem dos clientes exigentes e informados que buscam vendedores competentes.
Nos tempos atuais, qualquer ensino é cobrado, mesmo que o conteúdo e a didática não contemplem resultados ótimos tão desejados e necessários nos atendimentos. Poucos se dedicam a arte de ensinar por um apelo natural da sua formação técnica, ou mesmo por uma vocação de cidadania.
É lamentável que um vetor forte da nossa economia, evolua sem os predicados necessários que o torne mais rentável e consistente. Vendedores treinados por “grandes mestres” realizam proezas, consolidando desta forma o negócio (ótica).
Convoco e desafio os mestres contemporâneos a vir debater de público esta questão, e, não se esconderem atrás das suas competências desconhecidas. Somente através de atitudes desprovidas das ambições financeiras desenfreadas conseguiremos melhorar o setor óptico brasileiro.
O saber só encontra valor quando extrapola os limites do seu possuidor. O saber represado, evapora como as águas das represas em São Paulo matando as esperanças do saber.  Os que precisam aplacar a sede de conhecimento dependem de chuvas generosas de conhecimentos, brotadas dos céus intelectuais.
Saudades do amigo e companheiro de jornada do saber nos seminários de óptica patrocinados pelo Sindióptica de São Paulo. Espero que o emérito presidente Akira Kido consiga preencher o vazio da função laboral, pois, certamente, não conseguirá preencher o vazio intelectual deixado pelo saudoso diretor LUIZ PEREZ.
Em homenagem póstuma a este inesquecível amigo, estou desenvolvendo o curso MEA – MÉTODO EFICAZ DE ATENDIMENTO - LUIZ PEREZ, para ensinar vendedores a forma mais eficiente de atender e reter cliente. O curso será GRATUITO, e pode ser solicitado por qualquer lojista do Brasil.

Entre em contato para maiores detalhes.
Luiz Amorim – Escritor e Palestrante
Autor do livro – O SEGREDO PARA VENDER + ÓCULOS
luiz.amorimescritor@gmail.com


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

SUCESSÃO FAMILIAR EM ÓTICAS
Os empreendimentos ópticos bem sucedidos que já alcançaram a marca dos vinte ou mais anos, certamente corroeram as energias dos seus fundadores, os quais já pensam em passar o bastão aos descendentes, quando estes existem, e estão em condições de sucedê-los.
Quando a sucessão familiar é bem orientada ou planejada em tempo hábil, uma transição sem traumas e conflitos entre familiares é possível, proporcionando uma convivência mais amistosa e duradoura. Ao contrário, se a sucessão é desejada, mas nunca foi objeto de compartilhamento em família, os conflitos são iminentes. É comum nestes casos ocorrer de os prováveis sucessores pensarem nos seus projetos pessoais de vida, dos quais, provavelmente os negócios familiares estejam fora de questão.
As opções de formação profissional, bem como as oportunidades de emprego surgidas nos últimos tempos, tornaram mais acessíveis o ingresso de jovens bem preparados. A liberdade de aprender idiomas em intercâmbios culturais, os altos salários pagos por empresas públicas e privadas aos empregados de boa formação acadêmica e técnica são grandes atrativos para os jovens, que pensam em se libertar das pressões familiares por sucessão nos negócios.
Quando o universo de oportunidades, fora da esfera da ótica já foi conhecido pelos possíveis sucessores, fica difícil para os fundadores convencerem estes familiares, sobre a importância da sucessão em família. Diz um provérbio popular: “É de pequenino que se torce o pepino!” É bem provável que você já tenha ouvido este ditado.
É o cuidado com a educação e o lento processo de aprendizagem nos negócios da família, que desenvolve nos prováveis herdeiros, o interesse pela sucessão. Os aspectos morais, sociais e econômicos do negócio podem patrocinar a inserção do familiar no empreendimento. Contudo, o fator “vocação” é determinante para a sucessão vitoriosa.
Embates verbais e contendas familiares são comuns, quando os pais tentam impor aos filhos tardiamente suas preferências, inspiradas em conceitos retrógrados ou fora dos padrões que regem a convivência familiar democrática. O diálogo e o respeito mútuos devem ser a tônica das relações, afinal, idade avançada, nem sempre é sinal de sabedoria, apesar de muitos pais insistirem neste diapasão.
Investir na formação dos filhos para que apenas satisfaçam aos desejos egoístas dos pais investidores, configura-se num ato de simples troca compulsória de favores. Aos filhos se permite o livre arbítrio, respeitando-se suas preferências e competências. Filhos que não se interessam pela sucessão direta nos empreendimentos familiares não são inimigos dos negócios. Eles podem influenciar e até colaborar para a continuidade destes empreendimentos bem sucedidos. Para tanto, uma boa dose de diálogo franco e respeito pela opinião destes filhos é determinante para obtenção dos planos de sucessão familiar.
Não dá para lutar contra a maré. Se os filhos decidirem por seus projetos de vida, fora do negócio (ótica); melhor tê-los como herdeiros e conselheiros do que vê-los distantes da família e dos negócios.
Luiz Amorim – Consultor Comercial e autor do livro (O SEGREDO PARA VENDER + ÓCULOS).



quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A ÁGUA CHEIRA MAL QUANDO ESTAGNADA
Se o movimento é o oposto da inércia e o conhecimento o oposto da ignorância, então o que fazem certos empresários ao permitir que seus colaboradores permaneçam nas trevas do saber óptico?
Ao pesquisar sobre a evolução das lentes oftálmicas desde a segunda guerra mundial, vejo que, grande parte dos vendedores de óticas estão na contra mão desta evolução. Esta equação jamais será resolvida se, de um lado os empresários e do outro as entidades que congregam o setor não unirem esforços para qualificar melhor a parte mais sacrificada desta equação “os vendedores de ótica”.
Ultimamente surgiram alguns cursos via internet, os quais se configuram uma iniciativa importante e fundamental para diminuir as distâncias entre a ignorância e o saber óptico. Não poderia eu, julgar o alcance e a eficácia desta iniciativa, caso não visitasse o portal OPTICANET e cumprisse todas as etapas “39 módulos” do programa GRATUITO para formação de consultores ópticos deste conceituado portal. Só para registro, meu aproveitamento foi 75% dos 60% permitidos para obtenção do certificado.
Fiquei impressionado com a disposição do (Sindióptica.SP), na pessoa do dileto amigo Luiz Perez  em colaborar com seu histórico profissional para o conteúdo programático do curso, assim como pela aquisição de um plataforma inteligente adquirida pelo Opticanet para ofertar o curso, inteiramente grátis aos interessados.
O programa abrange todos os aspectos importantes para o aprendizado do aluno, notadamente o domínio de indicações precisas para lentes oftálmicas. Nada foi esquecido, daquilo que julgamos importante aos vendedores saber, no momento do atendimento as receitas de óculos.
O empresário pode, se desejar, desenvolver um programa interno de treinamento para seus colaboradores, e, a cada semana cumprir um módulo. Desta forma, em apenas um ano finalizará curso e receberá os certificados dos colaboradores inscritos. Os módulos estudados podem ser avaliados e discutidos entre si, em seguida, cada inscrito responderá ao questionário do programa. Julgo ser esta, a forma mais recomendada para cumprir as etapas sem cansar ou tornar enfadonho o estudo.
Qual será agora, a desculpa para estas expressões:
·         Não tenho tempo.
·         Não existem cursos na minha cidade.
·         Não tenho dinheiro para pagar um curso.
·         Não vou financiar empregado para ele trabalhar na concorrência.
·         Livro é chato e custa caro.
·         É praticando que se aprende.
·         ETC.

Enquanto a miopia de alguns empresários sobre a qualificação não for corrigida, enquanto o astigmatismo cultural dos vendedores enxergar o horizonte confuso e, as empresas de lentes e armações não estabilizarem suas hipermetropias para ver além dos próprios lucros, o cenário atual não se modificará.
Parabéns ao portal Opticanet e ao Sindióptica.SP por esta iniciativa brilhante. Que este zelo pelo aprendizado sirva de inspiração para que outros protagonistas do setor óptico cumpram também seu papel de cidadania.

Enquanto os vendedores não aprendem, eles não vendem, não ganham e, não conquistam clientes. Seguindo neste diapasão, eles abandonarão o barco para se aventurarem em outras paragens.
“Àquilo que não se gosta de fazer por que não aprendeu fazer, não vale a pena tentar fazer direito” Abraham Maslow
Luiz Amorim – Consultor Comercial